Cemitériode Lhanguene carece de limpeza

O CEMITÉRIO de Lhanguene, na cidade de Maputo, está com défice de limpeza facto que resulta da falta de pessoal à altura de garantir a manutenção do recinto que devia estar limpo e bem cuidado está com o capim alto, a, emprestando um cenário dissuasor para quem pretenda visitar o local.

As chuvas que caiem com regularidade estão a propiciar o crescimento do capim,que floresceentre as campas,e se junta ao lixo amontoado e túmulos quebrados. Outroponto que chama a atençãoé a vedação incompletaque torna o local vulnerável e inseguro.

Não raras vezes, os residentes das redondezas usam o espaço do cemitério como corredor de passagem de e para as suas casas.

A direcção do campo-santo estáneste momento,sem efectivo para garantir a manutenção, esperando para breve a realização de novas contratações.

Domingas Romão, directora adjunta de salubridade e cemitérios, reconhece o actual cenário e apontou que concorrem para tal a dependência do trabalho eventual.

“Trabalhamos com um grupo de senhoras que são contratadas semestralmente. Claramente que em cada intervalo de contratação, que dura de 3 a 4 semanas, o cemitério fica sem assistência”, explicou.

A fonte apontou também a falta de tractores, viaturas e outras máquinas auxiliares para a limpeza, como outra limitante que contribui para o cenáriocrítico que se assiste.

“Estamos sem meios neste momento, o tractor que usávamos no Lhangueneestá parado faz tempo e estamos sem equipamento, em todos os sentidos”, lamentou.

A fonte fez saber que pela natureza do trabalho, era suposto que cada cemitério tivesse pelo menos um tractor, um carro e uma máquina para recolher o lixo que se amontoa em diferentes cantos.

“Dentro de duas ou três semanas teremos as equipas de limpeza já posicionadas no local para proceder a limpeza”, garantiu.

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